segunda-feira, 29 de junho de 2009

O rádio e o trabalho do professor

De que forma o rádio pode auxiliar o dia-a-dia do professor? Como as escolas podem montar uma miniemissora e qual a programação ideal a ser produzida pelos alunos? Procurar as respostas destas e de outras perguntas é o objetivo do Grupo de Estudos sobre o Rádio, criado este ano pelo Departamento de Mídia Educação da Secretaria Municipal de Educação do Rio. Participam dos encontros 30 professores da Rede Municipal. As reuniões acontecem uma vez por mês.

Trabalho interdisciplinar - A música que tocou na rádio, a entrevista que o professor concedeu à emissora ou o debate transmitido ao vivo. Depois do recreio, tudo pode ser aproveitado em sala de aula. "É o trabalho interdisciplinar que a atividade proporciona. A letra da música pode ser analisada pelo professor de Língua Portuguesa. O debate pode ser organizado pelo professor de História. A aula se torna mais contextualizada e os estudantes ficam mais interessados", diz a professora Cléia Aloise, professora da oficina de rádio da Escola Municipal Ministro Gama Filho, em Lins de Vasconcelos, Zona Norte do Rio. A escola tem quatro emissoras - Nova Geração, Pop Star, Zoação e Agito Final.

Determinação - A oficina é a mais antiga da rede. Hoje tem mesa de som com seis canais, mas começou em 1998, com apenas oito alunos numa pequena sala improvisada: um amplificador, um aparelho de som do tipo três-em-um (toca-fitas, rádio e toca-discos) e duas caixas de som pequenas, instaladas no pátio da escola. O slogan da rádio, batizada de Nova Geração, mostrava a determinação dos iniciantes: não somos o futuro, somos o presente de uma nova geração.

Fonte: MultiRio

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