Superar os preconceitos e investir no próprio esforço são itens essenciais para a realização pessoal
FILME: Legalmente Loira, dirigido por Robert Luketic, com Reese Whiterspoon e Luke Wilson, 2001.
A HISTÓRIA: Poucas pessoas no mundo têm os mesmos privilégios que Elle Woods (Reese Whiterspoon). Ela é linda, loira natural, tem muito dinheiro e namora o garoto mais desejado do colégio. Porém, quando ele vai estudar direito em Harvard e se encanta por uma arrogante colega de classe, dispensa Elle por considerá-la fútil. Inconformada com a situação, a patricinha decide ingressar na mesma universidade e provar a todos sua capacidade.
QUEM INDICA: O jornalista e escritor Eduardo Torelli. “Mostra que a inclinação do indivíduo a determinadas matérias transcende os estereótipos. E que, às vezes, podemos ser notavelmente aptos a algum tipo de atividade sem sequer nos darmos conta desse fator. O meio educacional, o estímulo e a vivência com os demais é que despertarão esse dom em nós. Elle desenvolve um genuíno interesse pela faculdade e se torna uma das melhores advogadas formadas pela instituição.”
POR QUE VER: “Fala do peso que os estereótipos impostos pela sociedade assumem na vida de uma garota. Ela cursa Direito e se sai superbem, sendo que ninguém apostava nela. Se o professor não acredita no potencial do aluno, o desejo dele esbarra na falta de motivação”, diz Ana Lúcia Tampellini, coordenadora pedagógica da Escola São José de Vila Matilde, de São Paulo.
QUE BOM EXEMPLO TIRAR: “Estereótipos nem sempre se confirmam. No caso do filme, a garota loira e sempre bem arrumada mostra que patricinhas não são necessariamente burras. É uma excelente reflexão para professores que se deixam guiar pelo que lhes é dito e pelo apelo das aparências”, alerta Ana Lúcia.
Texto escrito por Gabriel Navarro
Fonte: Educar para Crescer
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